No caso de Portugal, a instituição liderada por Christine Lagarde prevê que o défice orçamental seja de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no final de 2015, uma décima abaixo da previsão anterior, divulgada em abril deste ano.
Estas previsões demonstram, assim, que o FMI não acredita que Portugal possa sair este ano do Procedimento dos Défices Excessivos (PDE), que estabelece que os países europeus que tenham um défice superior a 3% devem adotar uma estratégia orçamental para cumprir aquele limite.
O Fundo espera que só no próximo ano Portugal consiga reduzir o défice abaixo dos 3%, antecipando um défice orçamental de 2,7% em 2016.
Para os anos seguintes, o FMI antecipa que o défice orçamental português caia para os 2,5% em 2017, para os 2,4% em 2018 e que estabilize nos 2,3% em 2019 e em 2020, o último ano das projeções hoje divulgadas.
As previsões apresentadas pelo Fundo para 2015 estão agora em linha com as da Comissão Europeia, que estimou em maio que o défice orçamental de Portugal seja de 3,1% este ano. Para 2016, Bruxelas apresentou uma projeção ligeiramente mais pessimista, de 2,8%.
Fonte: JN